sexta-feira, 19 de março de 2010

Esteganografia

Esteganografia é a técnica de esconder uma mensagem dentro de uma outra, de maneira que só os usuários interligados possam perceber a presença da mesma. A palavra esteganografia é de origem grega, onde Stegano significa escondido e Grafia significa escrita ou desenho. Heródoto escreveu sobre um general que raspou a cabeça de um mensageiro, tatuou uma mensagem em seu couro cabeludo e deixou o cabelo crescer de novo antes de envia-lo ao destino. As técnicas modernas são conceitualmente as mesmas, apenas com uma largura de banda mais alta e uma latência mais baixa. Esteganografia é o ramo particular da criptologia (ciência que estuda técnicas de criptografia), fazendo com que a mensagem seja camuflada. Mas, existe uma grande diferença entre a criptografia e a esteganografia. A primeira oculta o significado da mensagem, fazendo com que ela se torne incompreensível a terceiros. A segunda oculta a existência da mensagem, fazendo com que ela passe despercebida. Um uso comum permite que os proprietários de imagens codifiquem mensagens secretas nessas imagens, declarando seus direitos de propriedade. Se tal imagem for roubada e colocada em um web site, o dono legal poderá revelar a mensagem esteganográfica no tribunal para provar a quem pertence a imagem. Essa técnica é conhecida como marca d’água. A esteganografia, pode também, servir para prejudicar outros usuários, como por exemplo: A distribuição de vírus e outros tipos de malwares camuflados em vários formatos de arquivos.

terça-feira, 16 de março de 2010

Segurança em Computação nas Nuvens

O maior desafio a ser enfrentado pela Computação nas Nuvens é a segurança. Para entender os potenciais riscos de segurança, as empresas devem fazer uma avaliação completa de um serviço de nuvem - começando com a rede, checando as operações do fornecedor e desenvolvendo o aplicativo em nuvem. Em um relatório do Gartner (2008, aput Brodkin, 2008), há um alerta para sete principais riscos de segurança na utilização de Computação nas Nuvens:
1. Acesso privilegiado de usuários. Dados sensíveis sendo processados fora da empresa trazem,
obrigatoriamente, um nível inerente de risco. Os serviços terceirizados fogem de controles “físicos, lógicos e de pessoal” que as áreas de TI criam em casa.
2. Compliance com regulamentação. As empresas são as responsáveis pela segurança e integridade de seus próprios dados, mesmo quando essas informações são gerenciadas por um provedor de serviços.
3. Localização dos dados. Quando uma empresa está usando o cloud, ela provavelmente não sabe
exatamente onde os dados estão armazenados. Na verdade, a empresa pode nem saber qual é o país em que as informações estão guardadas.
4. Segregação dos dados. Dados de uma empresa na nuvem dividem tipicamente um ambiente com dados de outros clientes. A criptografia é efetiva, mas não é a cura para tudo. “Descubra o que é feito para separar os dados,” aconselha o Gartner.
5. Recuperação dos dados. Mesmo se a empresa não sabe onde os dados estão, um fornecedor em cloud devem saber o que acontece com essas informações em caso de desastre.
6. Apoio à investigação. A investigação de atividades ilegais pode se tornar impossível em cloud
computing, alerta o Gartner. “Serviços em cloud são especialmente difíceis de investigar, por que o acesso e os dados dos vários usuários podem estar localizado em vários lugares, espalhados em uma série de servidores que mudam o tempo todo. Se não for possível conseguir um compromisso contratual para dar apoio a formas específicas de investigação, junto com a evidência de que esse fornecedor já tenha feito isso com sucesso no passado.”, alerta.
7. Viabilidade em longo prazo. No mundo ideal, o seu fornecedor de cloud computing jamais vai falir ou ser adquirido por uma empresa maior. Mas a empresa precisa garantir que os seus dados estarão disponíveis caso isso aconteça. “Pergunte como você vai conseguir seus dados de volta e se eles vão estar em um formato que você pode importá-lo em uma aplicação substituta,” completa o Gartner. A preocupação nesse aspecto fez com que a entidade Cloud Security Alliance (CSA) lançasse a segunda versão de um documento com orientações para segurança nas nuvens (www.cloudsecurityalliance.org)

Computação nas Nuvens

A Computação nas Nuvens ou Cloud Computing se refere, à ideia de utilizarmos, em qualquer lugar e independentemente de plataforma, as mais variadas aplicações atrás da Internet. Seu conceito ainda é nublado, mas conforme Santos e Meneses (2009) pode-se definir como a virtualização de produtos e serviços computacionais, ou seja, é uma maneira de armazenar todas as informações em servidores virtuais chamados de “nuvem”, onde há uma tendência mundial para este modelo, não necessitando de máquinas velozes com um grande potencial de hardware e sim de um simples computador conectado à Internet para rodar todos os aplicativos. A ideia de Computação nas Nuvens certamente não é uma novidade, mas a forma de implementá-la é um tanto inovadora. Grandes empresas estão investindo nessa nova tecnologia, onde atualmente destacam-se: Google, IBM, Amazon, Dell, HP e Microsoft.
Características da Computação nas Nuvens:
· Acesso à aplicações independente de sistema operacional ou hardware;
· O usuário não precisará se preocupar com a estrutura para execução da aplicação: hardware, backup, controle de segurança, manutenção, entre outros, ficam a cargo do fornecedor de serviço;
· Compartilhamento de dados e trabalho colaborativo se tornam mais fáceis, uma vez que todos os usuários acessam as aplicações e os dados do mesmo lugar;
· Dependendo do fornecedor, o usuário pode contar com alta disponibilidade, já que, se por exemplo, um servidor parar de funcionar, os demais que fazem parte da estrutura continuam a oferecer o serviço.
· Self-service sob demanda. Onde o usuário pode adquirir unilateralmente recurso computacional, como tempo de processamento no servidor ou armazenamento na rede na medida em que necessite e sem precisar de interação humana com os provedores de cada serviço.
· Amplo acesso. Os recursos são disponibilizados por meio da rede e acessados através de mecanismos padronizados que possibilitam o uso por plataformas thin ou thin client, tais como celulares, laptops e PDAs;
· Serviço medido. Sistemas em nuvem automaticamente controlam e otimizam o uso de recursos por meio de uma capacidade de medição. A automação é realizada em algum nível de abstração apropriado para o tipo de serviço, tais como armazenamento, processamento, largura de banda e contas de usuário ativas.